Após um sonho, Beato enfrenta um dilema: ir atrás da botija e sucumbir à ganância ou se resignar na fé de dias melhores.
O filme opta por um roteiro com narrativa tradicional para que o enredo seja acessível para todos os públicos. Muitos já ouviram histórias de botija: conta a tradição oral que existem tesouros enterrados por pelos holandeses, jesuítas ou por ricos fazendeiros, guardados por décadas até um escolhido receber, através de sonho, a indicação do local onde se encontra. Esta revelação tinha caráter sobrenatural e o ato de resgate era cercado de regras cerimoniais indispensáveis. Não falar sobre o sonho é a regra mais comum.
O objetivo foi registrar um pedaço desta tradição da oralidade nordestina e agrestina tão ricas e poderosas, carregadas de trocas intergeracionais e multiculturais, que resultam nas mágicas contações de histórias de malassombros – um hiato entre a conhecimento e a fé.
FESTIVAL- este filme entrou na seleção oficial do III Cine Caatinga- Experiências Audiovisuais no Sertão (Edição 2022).
Obs: Informações e fichas técnicas apresentadas pelo responsáveis da produção audiovisual.
Maquiagem e figurino:
Paulo Conceição
